terça-feira, 25 de maio de 2010

O Fruto Corresponde Ao Que Foi Semeado

Nos últimos cinco anos da minha vida, tenho estado imerso quase que diariamente em problemas de e com pessoas. E o que tenho observado é que a maioria esmagadora delas sofrem da “síndrome da vida doce que ficou azeda” e aí ficam se perguntando porque a existência ficou tão insuportável e tão sem graça que muitos desenvolvem um desejo mórbido de se refugiarem na morte. Mas aí você começa a observar como o indivíduo trata a vida, como ele(a) se trata, os seus processos mentais desenvolvidos ao longo de uma vida inteira de muita carga de raiva, ódio e amargura, daí a resposta brota como lírios em campina verde. É por isso que o apóstolo Paulo afirmou: “Não vos enganeis: de Deus na se zomba; pois aquilo que o homem plantar, isso ele também colherá (Gálatas 6.7), ou seja, quem vive para plantar no solo da própria alma rancor, antipatia contra pessoas por quem nutre desafetos, cargas de ódio e ressentimento contra familiares ou velhos amigos, opiniões pré-concebidas, impressões fixas em relação aos outros e que criam um abismo intransponível entre as pessoas, quem vive assim está fazendo da própria vida um canteiro de espinhos, de modo que, ninguém,  que assim vive, deveria se perguntar por que está colhendo espinheiros e não uvas na vida. Ora, muitas pessoas não prestam atenção nas palavras que povoam a sua língua, não se importam com os sentimentos que carregam no coração, na maneira como se tratam, como se dão o direito de odiar e invejar inadvertidamente todos que cruzam o seu caminho, que se destacam mais do que elas, que por algum motivo elas têm a sensação de que os outros são mais felizes e mais prósperas, aí elas se resignam e se transformam em pessoas odiosas e malquerentes em relação a alegria dos outros, inclusive até dos próprios filhos já que eles não absorveram o “diabo” da mãe ou do pai e se tornam pessoas bem resolvidas, felizes e de bem com a vida, o que incomoda visceralmente os seus pais que invejam tamanha felicidade. É fato, a escuridão não está no mundo, mas em mim, daí Jesus dizer que os olhos são lâmpada do corpo, de modo que quem quer ser luz no mundo, precisa deixar de viver em densas trevas. Ora, o que pode “limpar” o nosso olhar nesse mundo senão o Evangelho? O Evangelho limpa o olhar...O Evangelho produz consciência... O Evangelho é Luz... Jesus é o Evangelho... Jesus é a Luz do meu olhar. Portanto, se você quer colher frutos de paz, de justiça, de amor, de alegria e vida, comece a semear isso na sua vida, na sua família, nas suas relações com as pessoas ainda hoje, aliás, a semente é uma só: Jesus Cristo. E não me refiro ao pacote doutrinário vendido pela religião, por qualquer uma que seja, mas ao Evangelho vivo e real que é uma Pessoa, que é o Caminho, que é a Verdade e que é a Vida. Nele, você pode ter a absoluta certeza de que se essa semente encontrar um solo fértil no seu coração, certamente você irá se agradar dos frutos que brotarão na sua existência. Duvida? Então experimente...


Naquele, que é a boa semente que o mundo rejeitou, não sabendo do seu incrível poder de transformar uma vida sem graça.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Texto Fora de Contexto Cria um Pretexto


As palavras possuem o poder de gerar vida quando bem usadas e escolhidas, como também de gerar morte, quando usadas com descuido e negligência. Elas criam amizade e estalecem vínculos entre as pessoas, comunicam sentimentos e determinam o futuro das relações. Porém, toda palavra está inserida dentro de um contexto e a ele está vinculada viceralmente, não se podendo, a partir disso, desconectá-la do contexto que lhe é próprio. Uma palavra fora do seu ambiente contextual é um perigo porque pode-se criar qualquer pretexto com ela, portanto, o contexto é a ancora de qualquer palavra em qualquer situação a fim de se evitar pretextos, que muitas vezes podem ser perversos e trágicos. A Bíblia é a mãe da maioria dos pretextos criados como resultado do uso de suas palavras sem observar seu devido contexto. Nela, pode-se extrair palavras e até mesmo sentenças inteiras a fim de serem usadas para declarar a guerra, a morte, o genocídio, o preconceito, a intolerância entre outros. Na verdade, esse é o tendão de Aquiles de muitos céticos críticos da Bíblia que extraem dela trechos polêmicos e circunstanciais, construindo, a partir disso, pretensas contradições e disparates bíblicos.
Sempre ouço algumas pessoas afirmando peremptoriamente: “Tudo posso naquele que me fortalece” baseado no versículo 13, do capítulo 4 da carta do apóstolo Paulo aos Filipenses. Quase sempre dita após uma oração onde se espera um milagre financeiro, a compra de uma casa ou um carro novo, a cura de uma doença grave, enfim. Na suposição de que essa seria uma declaração de poder para se fazer ou para se conquistar algo. Ora, esse é o grande fetiche religioso da maioria das pessoas. Poder determinar realidades e influenciar o curso da sua própria vida. Muitos que declaram isso a plenos pulmões creem piamente que Deus deve estar do lado delas, jogando ou torcendo pelo mesmo “time” que elas, e, portanto, se o próprio Deus está nesse “negócio”, posso todas as coisas nEsse que está do meu lado. Ora, como eu dizia, quando se retira um texto do seu contexto cria-se um pretexto para qualquer coisa. Quando Paulo fez essa afirmação de fé ele a fez depois de dizer dignamente que na sua vida com Deus enfrentou muitas situações contraditórias na vida. Aprendeu a conviver com a pobreza e com a fome, aprendeu a viver com gratidão na escassez e na fartura; experimentou a humilhação, como a honra. Todas essas experiências de vida forjaram nele uma hombridade madura e pacífica, gerando um contentamento permanente em toda e qualquer situação que enfrentava na sua vida. Essa maturidade o levou a dizer: “tudo posso naquele que me fortalece”. Ele reconheceu que em Deus ele recebeu o poder de saber viver em todas as situações da vida. Não se iludiu com a pretensão narcisista de muitos hoje que esperam receber um super poder para conquistar e fazer algo em beneficio próprio. O que Paulo entendeu e que você hoje precisa saber também, é que Deus não é domesticado pelos pretextos de quem acredita numa blindagem celestial só porque faz declarações usando palavras bíblicas. Não, Deus não se dobra diante de expectativas humanas e mesquinhas e que não tem nada a ver com a proposta do Evangelho. O que Ele promete é vida abundante e paz plena além de toda e qualquer compreensão humana, porque não advêm das circunstâncias e dos fatos corriqueiros da vida.


Pense nisto!


Naquele que nos chama para viver a vida de cabeça erguida em toda e qualquer circunstância na certeza de que posso viver em todas as situações, pois é Ele que me fortalece.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O Justo Não Anda Pelas Sensações


A maioria das pessoas, até aquelas que se julgam religiosas, confessam que andam pela fé, porém, na maioria das vezes vivem pela alma, pela emoção e pelas sensações e impressões. O que é desastroso no dia-a-dia. Viver pela fé é não viver por vista, por emoção, por sensação, por circunstância, por impressão, por alegrias ou por sucesso. Viver pela fé é ver o invisível apesar de todas as visibilidades negativas. É subjugar a alma ao espírito. É tirar a alma de seu estado de submissão natural aos poderes do Inconsciente e de suas pulsões, e, pela consciência que advém da certeza da fidelidade de Deus e de Seu Juramento de não se arrepender de nada concernente ao que Jesus fez — viver a vida que não se impressiona mais com nada disso. É sentir as águas invisíveis de um dilúvio de emoções nos afogando, e, mesmo assim, tratá-las como miragem e/ou como truques da subjetividade frágil e impressionável da alma. É, no pior dia, poder dizer: “Mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”. É afirmar que a vitória que vence o mundo é a nossa fé. É cantar louvores entre lágrimas. É ver na morte, qualquer morte, apenas um portal para a Vida. É saber que nada pode nos separar do amor de Cristo: nem a vida, nem a morte, nem o pecado, nem o diabo, nem qualquer criatura, e nem qualquer poder ou ambiente de mal. O problema, como disse, é que a alma é retardada. Ela é tarda para crer, como disse Jesus. Muitas vezes o espírito já viu a vitória, mas a alma ainda chora lutos de defuntos que já ressuscitaram. É por isso que Paulo diz que nenhuma dimensão pode nos separar do amor de Deus, mas não inclui o passado na lista de Romanos 8. E a razão é simples: a alma se alimenta do passado. E conquanto nem o passado possa nos separar do amor de Deus, ele, entretanto, pode nos separar da alegria vigente do amor de Deus. Posto que a alma é retardada — em razão de se alimentar de dores antigas, na maioria das vezes. Daí a Psicologia lidar sempre com o passado, pois é dele que vêm as falsas impressões que pretendem cristalizar nossa alma em estados que já não são. 90% das angústias humanas nada têm a ver com hoje, mas com ontem. Portanto, para que se viva pela fé, tem-se que deixar de ser movido pelo ontem —e até pelo hoje circunstancial— e aprender a viver no dia chamado Hoje, o qual, mesmo no pior hoje, alimenta-se da Promessa que é; e que não muda nem em razão de traumas passados ou de impressões do presente. Quem crê nisso ganha e perde, e não se impressiona. Chora lutos, mas não se sepulta junto. Lamenta perdas, mas não se faz perdido. Constata a realidade, porém, pela fé, a transcende. No dia em que o povo de Deus de fato andar pela fé, praticamente tudo aquilo que hoje enche as clínicas psicológicas e os gabinetes pastorais já não existirá como problema. Pois o que se vê é que a maioria sofre de miragens porque não anda pela fé, mas apenas pelas sensações e impressões. A fé, porém, é a certeza de coisas que se esperam e a firme convicção de fatos que se não vêem.




Nele, que disse com toda Realidade que no mundo teríamos muitas aflições, mas que não temêssemos; antes, tivéssemos Bom Ânimo, pois Ele vencera o mundo por e para nós,



Texto de Caio Fábio

quarta-feira, 5 de maio de 2010

"Para o predomínio do mal, basta que o bem não se pronuncie".

Texto de Danilo Gentili, do CQC, escrito a respeito da piada de Robin Williams sobre o RJ e sua escolha como cidade-sede das Olimpíadas de 2016, no programa do David Letterman.


"HÁ, HE, HI, ROBIN WILLIAMS!
Uns anos atrás, os Simpsons vieram pro Brasil. Homer foi sequestrado. Bart ficou excitado com a loira de short enfiado na bunda que apresentava um programa infantil na TV. O menino pobre que a Lisa ajudou não tinha o que comer, mas estava muito feliz desfilando no Carnaval. Esses dias, Robin Willians falou o seguinte: "Claro que o Rio ganhou de Chicago a sede das Olimpíadas. Chicago levou Michele e Oprah e o Rio levou 50 strippers e 500g de cocaína". Eu ri!
Advogados, autoridades e populares se revoltaram nos dois casos. Eles não se revoltam, não se mobilizam, não processam, não abrem inquéritos, não fazem passeatas quanto ao sequestro, pouco importa a loira vagabunda apresentadora de programa infantil, a idiotice do carnaval, o tráfico de drogas e a prostituição que acontecem na vida real bem debaixo do nosso nariz. Eles se revoltam só quando usam isso pra fazer piada. A piada realmente boa sempre ofende alguns e mata de rir outros por um motivo simples: a boa piada sempre fala de uma verdade. Num País onde aprendemos a mentir, enganar, roubar, tirar vantagem desde cedo, a verdade não diverte: assusta. O cara engraçado pro brasileiro é sempre aquele que fala bordões manjados, dá cambolhatas no chão em altas trapalhadas, conta piadas velhas, imita o Silvio Santos e outras personalidades ou faz um trocadilho bobo mostrando ser um ignorante acerca dos assuntos. Esses bobos passivos nos deliciam porque não incomodam ninguém! Um cara que faz um gracejo com uma verdade inconveniente pro brasileiro é como o alho pro vampiro - merece ser execrado.

O brasileiro é uma gorda de 300 quilos que odeia ouvir que é gorda. Ela faz um regime pra parar de ouvir isso? Não! Regime e exercício dão muito trabalho. É mais fácil ir ao shopping, comprar roupa de gente magra, vestir e depois acomodar a bunda na cadeira do McDonalds. O problema é que nem todo mundo é obrigado a engolir que aquela fábrica de manteiga é Barbie, só porque está com a roupa da Gisele Bundchen. Então é inevitável que mais hora, menos hora, alguém da multidão grite: "Volta pro circo!" ou "Minha nossa! É o StayPuff com o maiô da Dayane dos Santos?". Então a gorda chora. Revolta-se. Faz manha... Ameaça. Processa. Porque, embora ela tenha tentado se vestir como uma magra, no fundo, a piada a fez lembrar que ela é mais gorda que a conta bancária do Bill Gates. A autoestima dela tem a profundidade de um pires cheio de água. Ao invés de dizer que "Robin Williams tem dor de corno", prefeito do Rio, vá cuidar primeiro da sua dor de mulher de malandro. Sabe? Mulher de malandro, sim, aquela que apanha, apanha, apanha mas engole os dentes e o choro porque acha que engana a vizinha dizendo: “Eu tenho o melhor marido do mundo”. Advogados. Vocês já são alvo de piadas por outros motivos. Já que se incomodam com piadas, evitem ser alvo de mais algumas delas, não processando Robin Williams. Em vez de processo, envie pra ele uma carta de gratidão. Pense que ele estava num dos melhores programas de TV do mundo e só falou de puta e cocaína. Ele poderia ter falado por exemplo, que o turista que vier pra Olimpíadas se não for roubado pelo taxista, o será no calçadão. Poderia também ter dito que o governo e a polícia brasileira lucram com aquela cocaína do morro carioca que ele usou na piada. E se ele resolvesse falar algo como: “As crianças do Brasil não assistirão às Olimpíadas porque estarão ocupadas demais se prostituindo”?
Ah... E se ele resolvesse lançar mais uma piada do tipo: “Brasileiro é tão estúpido, que se preocupa com o que um comediante diz, mas não se preocupa com o que o político em quem ele vota faz...”.
Enfim... são muitas piadas que poderiam ter sido feitas. Quem é imbecil e se incomoda com piada, não seja injusto e agradeça ao Robin Williams porque ele só fez aquela. E depois brasileiro insiste em fazer piada dizendo que o português é que é burro."


Não esmoreça e nem desista.


Trabalhe duro!

Afinal, milhões de pessoas que vivem do bolsa-família sem trabalhar e centenas de políticos corruptos e ladrões (que VOCÊ vai reeleger este ano) dependem de você!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A Inveja Dissolve o Ser

Não há nada mais venenoso e mortífero para o ser do que cultivar no coração a desgraça da inveja. Ela é tão maligna e destruidora da alma que foi declarada no passado pela Igreja um dos sete pecados capitais. O individuo pode se considerar uma série de coisas, mas dificilmente se reconhecerá invejoso(a), porque é um assunto que mexe com os nossos brios. Aliás, quantas vezes você ouviu alguém se confessar invejoso(a)? Nem eu... Quando vemos a vida de Jesus, imediatamente se observa que toda a sua vida foi marcada por inveja por parte daqueles que o consideravam subversivo. O que levou Jesus a cruz não foi a perturbação da ordem romana ou a profanação do templo e dos costumes judaico, mas a inveja que os judeus nutriam de Jesus. No evangelho de Marcos, Jesus é entregue aos guardas que o prenderam, esses, por sua vez, levaram ao Sinédrio (tribunal judaico), o Sinédrio o entrega a Pilatos e Pilatos o entrega a Herodes que por sua vez o devolve a Pilatos e esse encurralado pela culpa de crucificar um homem inocente, mas também temeroso de desencadear uma revolta por parte da população judaica, resolveu democratizar a sua sentença colocando o inocente Jesus e o “Fernandinho Beira-Mar de Jerusalém”, Barrabás para ver quem o povo escolheria para receber a crucificação. Ora, todo esse processo de condenação em que Jesus foi preso foi motivado por pura inveja, e Pilatos percebeu isso: “pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes o havia entregado.” (Mc 15.10). Gente importante, nobre, bem vista pela sociedade, culta e influente como eram os membros do Sinédrio, foram aqueles que olhavam para Jesus com o sentimento mais adoecido, mesquinho, diabólico, perverso e sagaz que é a inveja. Essa é a expressão da inveja, é esse olhar que suga, que seca, que admira tanto o outro que não pode suportar a idéia de existir no mesmo mundo que o outro vive, que não suporta reconhecer no outro habilidades e capacidades que superam as suas e por causa disso faz desejar de todo o coração que o outro inexista, morra, desapareça, se acabe, se ferre, se dane. A inveja faz gerar em nós esse diabo. Faz a gente atropelar qualquer coisa sem sentir culpa. Esse sentimento sempre existiu, mas como Deus disse a Caim: “Cabe você dominá-lo...”. A inveja mora à porta do nosso coração, e em vez de você ignorar a questão o convite para você e para todos nós hoje é reconhecer a realidade da inveja e se dedicar incessantemente a identificar as raízes dela no coração e arrancá-la antes que ela vire uma árvore frondosa na sua vida. Por isso, se você quer manter a integridade do seu ser e preservá-lo da assimilação da natureza do diabo, entregue-se a verdade de Deus e o que Ele diz a respeito da nossa natureza.

Pense Nisto


Naquele, que nos livra da desgraça da inveja quando nos entregamos a simplicidade da sua Verdade.